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Palmeiras

Título da Libertadores marca estreia de Abel no Maracanã: ‘Conseguimos a Glória Eterna’

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Neste sábado (30), inclusive, o comandante português fez sua estreia no emblemático estádio do Maracanã. “É uma emoção muito grande. Só o fato de ouvir ‘Glória Eterna’ já é algo inacreditável. Aconteça o que acontecer, ficaremos na história e seremos eternos. Hoje gravamos e conseguimos a Glória Eterna, é algo muito poderoso”, declarou o treinador, que se tornou ainda o primeiro técnico estrangeiro a conquistar um título pelo Verdão desde 1965, quando o argentino Filpo Nuñez se sagrou campeão do Torneio Rio São Paulo e do Torneio Internacional IV Centenário do Rio de Janeiro – finalista da Copa do Brasil, Abel tem a chance de faturar mais de um troféu nesta temporada e, assim, repetir o feito de Filpo Nuñez há 56 anos.

A comissão técnica portuguesa, formada ainda pelos auxiliares Vitor Castanheira, João Martins e Carlos Marinho, soma pelo Maior Campeão do Brasil 26 jogos, 15 vitórias, seis empates e cinco derrotas, com 45 gols marcados e 18 sofridos. Na Libertadores, eles assumiram a equipe antes do início da fase de mata-mata e disputaram sete jogos, com cinco vitórias, um empate e uma derrota, 16 gols marcados e quatro sofridos. “A palavra que mais passa em minha cabeça é ‘obrigado’. Agradeço todos os jogadores que eu treinei, em especial aos jogadores do Palmeiras. Não há bons treinadores sem bons jogadores. Quando eu peguei a equipe, o Palmeiras estava em todas as competições, há um trabalho do Vanderlei Luxemburgo também, não é só meu. Hoje a minha alegria não foi levantar a taça, mas ver os jogadores felizes, todos que trabalham na Academia felizes e saber que eles receberão um salário extra. Quando saímos do CT (centro de treinamento) eles (funcionários) nos apoiaram”, disse. “Quero agradecer ao Brasil, em especial ao Palmeiras e à Família Palmeiras”, destacou Abel.

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Dono de um discurso ponderado, confiante e respeitoso, o treinador encantou todos os palestrinos logo de cara também por implantar, mesmo com pouco ou nenhum tempo para ensaio, um estilo de jogo rápido, eficaz e vitorioso. “De forma simples, eles (jogadores) foram agarrando a ideia. Hoje não foi uma final brilhante em termos de jogo por vários motivos, como o calor… Sabíamos que era só um jogo e a equipe que fizesse o primeiro gol sairia em vantagem. Estávamos preparados para tudo, pênaltis, bola parada, substituições… É fruto de trabalho de muita gente, mais uma vez quero agradecer de forma especial e carinhosa aos meus jogadores”, concluiu.

1º PORTUGUÊS, 8º EUROPEU E 23º ESTRANGEIRO A COMANDAR O PALMEIRAS

Abel Ferreira é o primeiro português, o oitavo europeu e o 23º estrangeiro a assumir o comando do Maior Campeão do Brasil na história. Uma das principais revelações da atual geração de jovens técnicos da Europa, Abel jogou como lateral-direito em quatro clubes portugueses antes de iniciar a carreira de treinador na equipe sub-19 do Sporting Lisboa-POR em 2011/2012, conquistando o título nacional da categoria já em sua primeira experiência no cargo.

Subiu para o time B do Sporting na temporada 2013/2014 e foi contratado pelo Braga B em 2015. Dois anos depois, foi promovido a treinador da equipe principal do Braga e, logo na temporada de estreia na elite do Campeonato Português, em 2017/2018, levou o time à quarta posição com uma campanha recorde em pontos (75), gols (74) e vitórias (24) – tornou-se o técnico com maior percentagem de vitórias na história do clube (64%). Depois de novamente alcançar a quarta colocação com o Braga, transferiu-se ao PAOK-GRE e obteve o vice-campeonato nacional em 2019/2020, garantindo vaga para a fase eliminatória da Liga dos Campeões da Europa.

O último treinador alviverde nascido na Europa tinha sido o italiano Caetano De Domenico, que conquistou o Campeonato Paulista de 1940 e permaneceu no Palestra Italia até 1941, portanto ainda antes da mudança do nome do clube, em 1942 (o penúltimo, o húngaro Eugênio Medgyessy, também sagrou-se campeão, no estadual de 1932). Já o mais recente comandante de fora do país era o argentino Ricardo Gareca, em 2014.

O primeiro técnico estrangeiro foi o italiano Adriano Merlo, que trabalhou em um jogo da campanha do título paulista de 1920, o primeiro da história alviverde, e conduziu a equipe ao bi estadual em 1926, em parceria com Ítalo Bosetti. Ainda na época do Palestra Italia, o uruguaio Humberto Cabelli ficou marcado pela conquista do único tricampeonato paulista do clube (alcançou o título invicto em 1932, levou a taça pela segunda vez seguida em 1933 e deixou o time por um breve período em 1934, mas voltou no mesmo ano e se sagrou campeão com apenas uma derrota).

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Presente no tricampeonato paulista de 1932, 1933 e 1934 como jogador, o também uruguaio Ventura Cambon se tornou o treinador estrangeiro com mais partidas disputadas pelo Verdão (é o quarto no geral com 294 jogos) e o técnico que mais vezes assumiu o comando da equipe, de maneira interina ou efetiva, independentemente da nacionalidade, em todos os tempos (15 no total). Campeão paulista em 1944 dividindo o cargo com o ídolo Bianco, Cambon teve seu melhor momento no início da década de 50, quando, já em janeiro de 1951, pegou o time na reta final de um Paulistão praticamente nas mãos do São Paulo e conseguiu levar o Palmeiras ao título estadual de 1950. Meses depois, era ele o treinador na conquista do mais importante troféu da história do clube, o Mundial Interclubes de 1951, e faturou ainda o Torneio Rio-São Paulo daquele ano.

Outro estrangeiro de sucesso foi o argentino Filpo Nuñez, grande maestro da Academia de Futebol do Palmeiras, que brilhou na campanha vitoriosa do Rio-São Paulo de 1965. Além de praticar um jogo coletivo e envolvente, o time alviverde era uma máquina ofensiva: foram 12 vitórias em 16 jogos, apenas uma derrota, e uma média de três gols por partida (49 bolas na rede), com direito a goleadas de 7 a 1 no Santos, 5 a 0 no São Paulo e 4 a 1 no Vasco e no Flamengo. Filpo ostenta até hoje o feito de ser o único técnico nascido fora do país a comandar a Seleção Brasileira, quando o Brasil foi inteiramente representado pelo Palmeiras na partida inaugural do Estádio Mineirão, também em 1965, e venceu a seleção do Uruguai por 3 a 0.

Jogos desde a chegada de Abel na Libertadores 2020:
Delfín-EQU 1×3 Palmeiras (Oitavas de final – ida)
Palmeiras 5×0 Delfín-EQU (Oitavas de final – volta)
Libertad-PAR 1×1 Palmeiras (Quartas de final – ida)
Palmeiras 3×0 Libertad-PAR (Quartas de final – volta)
River Plate-ARG 0x3 Palmeiras (Semifinal – ida)
Palmeiras 0x2 River Plate-ARG (Semifinal – volta)
Palmeiras 1×0 Santos (Final – jogo único)

 

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Libertadores

Palmeiras atropela River e garante Vaga na Semifinal da Libertadores 

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Vitor Roque comemora gol contra o River Plate, durante partida válida pela Libertadores | Foto: Cesar Greco

O Allianz Parque foi palco de uma noite inesquecível nesta quarta-feira, onde o Palmeiras carimbou sua passagem para a semifinal da Copa Libertadores da América. Em uma partida eletrizante, o Verdão reverteu a desvantagem e venceu o River Plate por 3 a 1, totalizando um placar agregado de 5 a 2, já que havia vencido o jogo de ida por 2 a 1. Salas abriu o placar para os argentinos, mas Vitor Roque e, por duas vezes, Flaco López garantiram a festa alviverde.

Com esta vitória, o Palmeiras retorna à fase semifinal do torneio continental, consolidando uma hegemonia sob o comando do técnico Abel Ferreira. Esta será a quinta semifinal consecutiva do clube com o treinador português, que já havia levado a equipe a esta etapa nas edições de 2020, 2021, 2022 e 2023.

O jogo

O confronto começou intenso, com o Palmeiras buscando o ataque desde os primeiros segundos. Logo aos dois minutos, Piquerez e Vitor Roque já testavam o goleiro Armani. No entanto, a primeira oportunidade clara foi do River Plate, que soube aproveitar. Aos sete minutos, Salas subiu mais alto que a zaga palmeirense após cobrança de falta de Quinteros e cabeceou firme para abrir o placar, calando a torcida alviverde.

A resposta palmeirense veio com chances de Murilo e Flaco López, mas Armani se mostrava intransponível. Nos acréscimos da primeira etapa, o River quase ampliou com Castaño, que parou em uma grande defesa de Weverton.

O segundo tempo, contudo, trouxe um Palmeiras com outra atitude. Aos seis minutos, em um escanteio cobrado por Andreas Pereira, a bola sobrou para Piquerez, que cruzou na medida para Vitor Roque. O jovem atacante cabeceou, Armani defendeu, mas no rebote, o próprio “Tigrinho” empurrou para o fundo das redes, empatando o jogo e incendiando o Allianz Parque. A partida ficou ainda mais quente, com um desentendimento entre Vitor Roque e Acuña que gerou uma pequena confusão.

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O River Plate ainda assustou com um chute de Salas e uma defesa crucial de Weverton em finalização de Borja. Mas a reviravolta palmeirense estava prestes a se concretizar. Aos 41 minutos, Facundo Torres foi lançado em profundidade, invadiu a área e sofreu um pênalti, que resultou na expulsão de Acuña, que recebeu o segundo cartão amarelo. Aos 46, Flaco López, com frieza, converteu a penalidade e colocou o Palmeiras em vantagem. A noite ainda reservava mais um gol do atacante argentino, que, aos 48 minutos, marcou um golaço por cobertura, encobrindo Armani e selando a classificação histórica.

Próximos desafios

Agora, o Palmeiras aguarda o vencedor do confronto entre LDU e São Paulo, que se enfrentam nesta quinta-feira no Morumbis. A equipe equatoriana tem a vantagem após vencer o jogo de ida por 2 a 0. As semifinais da Libertadores estão agendadas para ocorrer entre os dias 22 e 29 de outubro.

Antes de pensar na próxima fase da Libertadores, o Verdão vira a chave para o Campeonato Brasileiro, onde enfrentará o Bahia no dia 28 de setembro, às 16 horas (de Brasília), na Arena Fonte Nova, em Salvador. Já o River Plate terá pela frente o Deportivo Riestra, no mesmo dia, às 18 horas (de Brasília), pelo Campeonato Argentino, no Estádio Mâs Monumental.

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FICHA TÉCNICA

Palmeiras 3 x 1 River Plate

Competição: Copa Libertadores da América – Quartas de Final (Jogo de Volta)

Local: Allianz Parque, São Paulo (SP)

Data: 24 de setembro de 2025 (quarta-feira)

Horário: 21h30 (de Brasília)

Público: 40.893 torcedores

Renda: R$ 4.244.260,40

Arbitragem:

  • Árbitro: Andres Matonte (URU)
  • Assistentes: Nicolas Taran e Andres Nievas (URU)
  • VAR: Christian Ferreyra (URU)

Gols:

  • River Plate: Salas, aos 7′ do 1ºT
  • Palmeiras: Vitor Roque, aos 6′ do 2ºT
  • Palmeiras: Flaco López, aos 46′ e 48′ do 2ºT

Cartões Amarelos:

  • Palmeiras: Weverton, Vitor Roque, Bruno Fuchs
  • River Plate: Portillo, Galoppo, Acuña, Salas, Pérez

Cartões Vermelhos:

  • Palmeiras: João Martins
  • River Plate: Acuña

Escalações:

Palmeiras: Weverton; Khellven, Gustavo Gómez (Bruno Fuchs), Murilo e Piquerez; Aníbal Moreno (Emiliano Martínez), Lucas Evangelista, Andreas Pereira (Facundo Torres) e Felipe Anderson (Allan); Flaco López e Vitor Roque (Raphael Veiga). Técnico: Abel Ferreira

River Plate: Armani; Martínez Quarta, Juan Portillo (Pérez), Lautaro Rivero e Gonzalo Montiel; Kevin Castaño, Acuña, Ignacio Fernández (Lencina) e Giuliano Galoppo (Borja); Juanfer Quintero (Colidio) e Maximiliano Salas. Técnico: Marcelo Gallardo

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