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Brasil de Pelotas

Presidente do clube Brasil de Pelotas recebe homenagem

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Ninguém tem mais tempo na cadeira de presidente do que ele. Pouco possuem semelhantes conquistas. Todos reconhecem a sua fundamental participação na centenária história rubro-negra. Depois de mais de 9 anos, chega ao fim a era de Ricardo Fonseca como presidente do GE Brasil. Desde novembro de 2011, inúmeros foram os motivos para sorrir, se alegrar e ter a certeza de cravar: é um clube ainda maior, hoje, do que há quase dez anos.

Quando, em 09 de novembro daquele 2011, Ricardo Fonseca recebeu o comando do seu clube do coração das mãos do presidente André Araújo, inúmeras eram as dificuldades. Ainda ferido pelo acidente que matou três ídolos e marcou a história Xavante, o Brasil precisava se reerguer, reencontrar. A situação financeira era – como em quase toda história – muito difícil. As disputas que viriam não eram tão empolgantes: a Divisão de Acesso do Gaúcho, as copinhas do segundo semestre e uma Série D, fruto do rebaixamento polêmico naquele ano. Seria um 2012 de muito desafio e vital para a sequência da história centenária do clube.

Ricardo não se acomodou, tratou de organizar a casa e, com diversos parceiros, foi atrás dos sonhos. No meio do caminho, uma parceria se fez e o sucesso veio: a chegada do técnico Rogerio Zimmermann. É inegável que essa parceria trouxe vários frutos ao clube. Já em 2012, mesmo sem o acesso ao Gauchão, o vice campeonato da Copa Helio Dourado trouxe ao Brasil algo inédito: participar da Copa do Brasil.

E 2013 foi marcante. O retorno à elite do futebol gaúcho com o título da Divisão de Acesso e a estreia na Copa do Brasil mostraram que, sim, novos rumos estavam chegando ao Bento Freitas. 2014 foi além: campeão do Interior e acesso à Série C do Brasileirão. Parecia que a gestão Ricardo Fonseca já tinha cumprido seu papel no clube. Ledo engano.

O 2015 trouxe um Brasil arrasador. Bicampeão do Interior, reencontrou o Flamengo na Copa do Brasil, chamando atenção do país todo. Mas, o que seria, naquele jogo, algo a comemorar, trouxe um dos mais impactantes desafios para Fonseca: a reconstrução do Bento Freitas. Ele não titubeou e, mais uma vez, cumpriu seu papel de líder de uma nação apaixonada. Trouxe parceiros, gente afim de ajudar o clube e, hoje, no fim do seu mandato, temos um Caldeirão novinho. Mas 2015 não se resumiu a apenas essas duas histórias. Com uma Série C arrasadora, um time de encher os olhos, o Brasil conquistou o acesso diante de um Castelão com mais de 63 mil torcedores.

A tão sonhada Série B chegou e com ela mais dificuldades. Embora no primeiro ano, o Brasil tenha passado boa parte no G4, a estrutura deficitária, aliada ao histórico de dívidas do clube, trouxe a necessidade de muito equilíbrio. E assim, foi feito. Entre a dificuldade no Gauchão 2017, a melhor colocação na Série B, um oitavo lugar. Em 2018, depois de mais de 50 anos, o Brasil voltou a disputar uma final de Campeonato Estadual. E nem mesmo o vice-campeonato tirou o orgulho dos Xavantes. 2019 e 2020 a história nos trouxe mais capítulos de superação. Superar não apenas os adversários, mas as nossas próprias limitações estruturais, financeiras e, neste ano, de uma pandemia.

Por isso, diante de tantas adversidades, Ricardo Fonseca soube ser líder. Soube reconstruir a base, mudar de patamar o futebol Xavante, colocar o Brasil entre os grandes clubes do país e equalizar um passivo histórico, seja financeiro, seja estrutural. Ricardo deixará a presidência do clube hoje e o seu legado permanecerá.

Ele tem, sim, o seu nome gravado na nossa história e, para sempre, onde for, ouvirá de cada torcedor Xavante: obrigado, Presidente!

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Brasil de Pelotas

Atlético marca no final e vai às oitavas da Copa do Brasil

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Com um belo gol de Zaracho, aos 43 minutos do segundo tempo, o Galo avançou às oitavas de final da copa do Brasil ao empatar por 1 a 1 com o Brasil-RS, na noite desta quarta-feira (26), no estádio Bento Freitas, em Pelotas, no Rio Grande do Sul.

O adversário da próxima fase e o chaveamento do restante da competição serão definidos por sorteio, em data a ser confirmada pela CBF. Campeão em 2014 e 2021, o Atlético está em busca do tricampeonato.

A equipe alvinegra volta a campo às 21h deste sábado (29), para enfrentar o Athletico-PR, no Independência, pela 3ª rodada do Brasileirão.

O JOGO

Embora tenha ficado atrás no placar até os minutos finais, o Galo teve as melhores chances de gol da partida, principalmente nos pés do atacante Vargas, que foi infeliz nas finalizações em três oportunidades. Na primeira delas, aos 15 minutos, ele recebeu a bola na grande área pela direita e concluiu para a defesa do goleiro Marcelo Pitol. No minuto seguinte, Igor Gomes arriscou de fora da área e a bola saiu rente à trave.

A equipe da casa abriu o placar logo em seguida, aos 17 minutos, com Márcio Jonatan. Aos 23, Hulk mandou a bomba no canto esquerdo do goleiro, que fez boa defesa para evitar o empate. Na melhor chance da etapa inicial, Vargas recebeu passe de Pavon quase na linha da pequena área e finalizou por cima do gol.

já nos acréscimos, Pavon invadiu a área pela direita e chutou, mas a bola desviou João Marcus. Aos 53, Patrick foi claramente atingido no rosto por Luis Gustavo e o árbitro Bruno Arleu de Araújo (Fifa/RJ) nada marcou.

O Atlético voltou para o SEGUNDO TEMPO com uma alteração: Réver no lugar de Jemerson. Aos dois minutos, Pavon fez boa jogada na entrada da área e concluiu, mas a bola desviou em Amaral. No ataque seguinte, pela direita, o argentino limpou seu marcador e cruzou com perigo na segunda trave, para mais um corte de João Marcus.

Aos 17 minutos, Battaglia chutou de fora da área, a bola desviou no zagueiro e sobrou para Patrick fazer cruzamento rasteiro pela esquerda. Na sequência do lance, o defensor gaúcho falhou e a bola sobrou para Vargas, que parou mais uma vez na defesa de Pitol. Patrick ainda pegou o rebote e tentou mandar para o gol, mas o zagueiro conseguiu desviar a bola e a arbitragem assinalou impedimento do jogador atleticano.

O técnico Eduardo Coudet promoveu duas mudanças aos 19 minutos, substituindo Igor Gomes e Edenilson por Zaracho e Hyoran. Aos 30, foi a vez de Pavon e Patrick deixarem o campo para Paulinho e Rubens entrarem na partida. Paulinho teve boa chance aos 36 minutos, após bom lançamento de Vargas, mas errou o arremate e a bola saiu à direita do gol.

GOOOOOL DO GALO! Aos 43 minutos, em jogada pelo meio, Mariano levantou a bola na área e Zaracho, de meia bicicleta, marcou o gol da classificação.

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