A vitória justa evidenciou a consistência em campo do time comandado por Eduardo Barros, que foi intenso no primeiro tempo, soube controlar o jogo e deu sinais de evolução com o treinador. Um time que vinha de sete partidas sem vencer para uma sequência de três vitórias seguidas – antes do Colo-Colo, o Furacão bateu o Jorge Wilstermann (3 a 2) e o Coritiba (1 a 0).
Contra o Colo-Colo, as novidades foram Thiago Heleno, que retomou naturalmente à titularidade na zaga; Léo Cittadini, que entrou no lugar de Lucho e voltou a jogar após se recuperar de uma entorse no tornozelo; e Pedrinho, que ganhou nova chance e pôs Geuvânio no banco. A equipe começou com Santos; Jonathan, Thiago Heleno, Pedro Henrique e Márcio Azevedo; Wellington; Erick, Christian e Léo Cittadini; Fabinho e Pedrinho.
O Athletico soube ocupar bem os espaços e se aproveitou dos erros de marcação do Colo-Colo para impor o seu jogo em casa. O resultado foi um primeiro tempo consistente, organizado e com intensidade, e que não sofreu defensivamente em nenhum momento. O meio-campo funcionou com Christian, Erick e Cittadini, que jogaram com liberdade e seguros com a cobertura de Wellington.
Campos e Suazo marcaram contra no primeiro tempo, aos seis e aos 13 minutos. Nas duas jogadas, Pedro Henrique e Erick estavam no lance, respectivamente. No primeiro, Christian cobrou o escanteio na primeira trave, Pedro Henrique subiu, mas Campos desviou contra o próprio gol e o placar foi aberto. No segundo, Cittadini desceu pela esquerda, chutou cruzado para a área e Erick chegou dividindo com Suazo, que deu um carrinho e empurrou contra o patrimônio: 2 a 0. O placar podia ainda ter aumentado aos 36, quando Pedrinho chutou perto da trave esquerda do goleiro Cortés.
Eduardo Barros trocou Márcio Azevedo por Abner no intervalo, e viu o Athletico continuar com o domínio das ações. Aos oito, Erick arriscou de fora da área e Cortés defendeu em dois tempos. Depois foi a vez de Christian, que soltou uma bomba e fez novamente o goleiro do Colo-Colo trabalhar. Aos 23, Pedrinho deu lugar a Geuvânio no ataque. Mais tarde, aos 36, mudança dupla: Cittadini, cansado, saiu para a entrada de Lucho González, enquanto Jonathan foi substituído pelo estreante Jorginho – com isso, Erick assumiu a lateral direita.
O Athletico continuou tomando conta do jogo e sem sofrer pressão. O time chileno não demonstrou nenhuma força para tentar mudar o placar e finalizou no gol apenas uma vez, aos 47 minutos do segundo tempo, sem dar nenhum trabalho ao goleiro Santos. Foi o jogo número 60 do Athletico em sete participações na Libertadores.
O Athletico volta a campo no próximo sábado e retoma as ações no Campeonato Brasileiro. O Furacão recebe o Bahia, às 19h de sábado, na Arena da Baixada, pela 12ª rodada.

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