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TIMES DA SÉRIE A

BRASILEIRÃO 2025

Copa do Mundo Feminina

O que cada seleção precisa fazer para se classificar na Copa do Mundo Feminina?

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A Copa do Mundo Feminina da FIFA 2023™ está na sua segunda rodada e, com ela, começou a matemática das possíveis classificações para as oitavas, sendo que Espanha e Japão já garantiram suas vagas. Para facilitar, confira o que precisa acontecer para cada seleção preencher o mata-mata nos próximos jogos.

Grupo A

A definição das duas vagas foi emocionante, indo até o apito final do confronto entre Nova Zelândia e Suíça, que resultou na eliminação de uma das coanfitriãs da Copa. A Suíça foi o time mais consistente, terminando invicta e levando sem gols, enquanto a Noruega desencantou na última rodada, fez 6 a 0 sobre as Filipinas e saltou da lanterna para o segundo lugar.


Grupo B

Próximos jogos:

  • Irlanda x Nigéria – 31 de julho (3ª rodada)

  • Canadá x Austrália – 31 de julho (3ª rodada)

Austrália – A seleção anfitriã (e dona do palco da grande final) fica em situação de extrema pressão, precisando de uma vitória sobre o Canadá na última rodada. Um empate só renderia a vaga em caso de uma derrota por mais de um gol da Nigéria contra a eliminada Irlanda. Hoje as nigerianas têm um gol de saldo, enquanto as australianas estão com saldo zerado.

Canadá – Após o empate na estreia diante da Nigéria, o Canadá buscou uma vitória contra a Irlanda para chegar um pouco mais tranquilo à última rodada. A seleção só depende de seus esforços para se classificar: um empate é o bastante.

Nigéria – A grande vitória sobre a anfitriã Austrália , de virada, deixa as africanas em excelente posição. O tempo só precisa de um empate contra as irlandesas para ir às oitavas. Em caso de uma derrota, as africanas precisariam torcer por um triunfo canadense ou um empate sem gols na outra partida.

Irlanda – Zerada na pontuação após duas rodadas, a seleção estreante está eliminada.


Grupo C

Espanha e Japão sobraram em seus dois primeiros jogos, vencendo cada um a Costa Rica e a Zâmbia, com algumas das exibições mais impressionantes do torneio até aqui. Agora, na terceira rodada, as duas permaneceram disputando a liderança da chave.


Grupo D

Próximos jogos:

  • Haiti x Dinamarca – 1ª de agosto (3ª rodada)

  • China x Inglaterra – 1ª de agosto (3ª rodada)

Dinamarca – Depois da derrota para a Inglaterra, a Dinamarca precisa de um resultado melhor contra o Haiti do que o que a China obteve contra a Inglaterra.

Inglaterra – Se a China não vencer o Haiti, a Inglaterra estará classificada às oitavas.

China – Após vencer o Haiti, a China precisa de um resultado melhor contra a Inglaterra do que a Dinamarca obteve contra o Haiti.

Haiti – O Haiti ainda terá chance de classificar na próxima rodada, mas precisa derrotar a Dinamarca por dois gols de diferença e torcer para a Inglaterra ganhar da China.


Grupo E

Próximos jogos:

  • EUA x Portugal – 1º de agosto (3ª rodada)

  • Holanda x Vietnã – 1º de agosto (3ª rodada)

Estados Unidos – Os Estados Unidos só precisam de um empate na terceira rodada para se classificarem. Se vencerem e a Holanda também, as americanas só precisam manter a vantagem de saldo de gols (+2) para terminarem na ponta.

Holanda – Para se classificar já na segunda jornada, a Holanda só precisa de um empate.

Portugal – Estreante, a equipe lusitana ainda tem chances, mas a missão é bastante desafiadora: vencer os Estados Unidos na última rodada, se não quiser depender de uma combinação de resultado. Outro cenário seria um empate com os americanos acompanhados por um revés da Holanda contra o Vietnã.

Vietnã – Com duas derrotas, o Vietnã está eliminado.


Grupo F

Próximos jogos:

  • Jamaica x Brasil – 2 de agosto (3ª rodada)

  • Panamá x França – 2 de agosto (3ª rodada)

Brasil – A Seleção Brasileira precisa vencer a Jamaica para se classificar às oitavas de final, para não depender de outros resultados. Em caso de empate, o tempo ainda teria chance, mas precisaria que a França fosse derrotada pelo Panamá.

França – A França assume a liderança, superando a Jamaica devido ao número de gols marcados (dois contra um). Um empate diante das panamenhas na final da rodada já basta pela classificação.

Jamaica – A vitória contra o Panamá deixa o time caribenho em situação mais promissora na última rodada. Um empate com o Brasil é o suficiente para uma classificação histórica ao mata-mata.

Panamá – Zerado após duas derrotas, o estreante Panamá está eliminado.


Grupo G

Próximos jogos:

  • África do Sul x Itália – 2 de agosto (3ª rodada)

  • Argentina x Suécia – 2 de agosto (3ª rodada)

Suécia – A Suécia está classificada às oitavas.

Itália – Para se classificar sem depender do resultado de Argentina x Suécia, a Itália precisa vencer a África do Sul.

África do Sul – A África do Sul precisa vencer a Itália na última rodada e torcer para a Argentina não vencer a Suécia.

Argentina – A Argentina precisa vencer a Suécia na última rodada e torcer para a Itália não vencer a África do Sul.


Grupo H

Próximos jogos:

  • Marrocos x Colômbia – 3 de agosto (3ª rodada)

  • Coreia do Sul x Alemanha – 3 de agosto (3ª rodada)

Alemanha – A Alemanha precisa vencer a Coreia do Sul para se classificar sem depender de uma combinação de resultados. Uma derrota de Marrocos para a Colômbia também bastaria.

Colômbia – Um empate com o Marrocos é o bastante para as colombianas se classificarem às oitavas e com a primeira colocação do grupo. Nem mesmo uma derrota por quatro gols de diferença, porém, resultaria em sua eliminação.

Coreia do Sul – Derrotada pelo Marrocos, a Coreia do Sul ainda tem chances mínimas de classificar: precisa golear a Alemanha e torcer pela derrota de Marrocos.

Marrocos – O time africano aguarda o resultado da segunda rodada do grupo. Caso a Colômbia não vença hoje, as marroquinas seguiriam às oitavas em caso de triunfo no confronto direto pela jornada final.


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Copa do Mundo Feminina

Espanha vence Inglaterra e é campeã da Copa do Mundo Feminina pela 1ª vez

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Para entrar nos livros de história! Em 2023, a Espanha se tornou campeã da Copa do Mundo Feminina da FIFA™ pela primeira vez. A seleção conhecida como La Roja venceu a Inglaterra neste domingo (20 de agosto) por 1 a 0 e teve a honra de levantar o troféu da competição em Sydney, na Austrália.

O título comprova a hegemonia recente da Espanha em diferentes categorias do futebol feminino: a seleção é a atual campeã da Copa do Mundo no sub-17 e no sub-20, além do fato de que o Barcelona – base desta equipe espanhola – conquistou a Liga dos Campeões Feminina da UEFA nas temporadas 2020/2021 e 2022/2023.

Aliás, a Espanha é a terceira nação europeia da história a conquistar a Copa Feminina; as outras duas foram Noruega ( 1995 ) e Alemanha ( 2003 e 2007 ). O resultado quebra um jejum de 16 anos, tempo que as asas da Europa passaram longe do troféu.

Do outro lado, o gosto agridoce de orgulho e tristeza marcará como jogadoras da Inglaterra e a técnica holandesa Sarina Wiegman, que é vice-campeã da Copa do Mundo Feminina pela segunda vez consecutiva . Há quatro anos, em 2019, o treinadora já havia perdido a final no comando da Holanda , diante dos Estados Unidos.

E foi com um jogaço!

Os dois tempos trabalham bem a bola, cada um à sua maneira. A Espanha, por exemplo, segue bem a escola de futebol do país e troca passes com qualidade, em estilo tão vertical (ou mais) quanto o da seleção masculina que foi campeã do mundo em 2010.

A Inglaterra costuma ser eficiente ao seguir em blocos, mas seu jogo depende muito dos erros do adversário. O problema é que isso pouco ocorreu nesta final, e as inglesas ainda esbarraram na boa atuação da goleira Cata Coll.

Quando conseguiu finalizar de maneira quase indefensável para a arqueira espanhola, a Inglaterra teve azar e carimbou o travessão. Para piorar, a marcação da Espanha pressionou no campo de ataque e forçou as Leoas a tentarem ligações diretas – não é o forte de um tempo que costuma fazer a bola passar pelos meio-campistas.

Também havia um grande goleira com a camisa da Inglaterra, mas Mary Earps, que já havia defendido um chute perigoso de Redondo, não conseguiu impedir o gol da Espanha aos 29 minutos. Com a intensidade habitual da La Roja , Mariona Caldentey avançou e tocou para Olga Carmona, que chutou cruzado e rasteiro para marcar, num contragolpe fulminante – justamente uma das principais armas da Inglaterra.

A manifestação de Carmona deixou torcedores do mundo todo intrigados: ela ergueu a camisa da Espanha e mostrou que sua blusa de baixo tinha a palavra “Merchi”, uma homenagem à mãe falecida de uma amiga da jogadora.

E quase houve outra celebração espanhola ainda no primeiro tempo, quando Salma Paralluelo (que estava acostumada a entrar na reta final dos jogos e fazer gols decisivos, mas desta vez foi titular) finalizou com categoria. Mary Earps saltou bem e contorno com uma ajuda providencial de trave à sua esquerda.

Uma sobre esta edição da Copa do Mundo Feminina é o número record de pênaltis assinalados pela arbitragem: foram 27, superando os 26 apitados em 2019. A final seguiu a tendência do restante do torneio e entrou para a estatística.

Afinal, o árbitro foi ao monitor do VAR e constatou toque de mão de Keira Walsh dentro da área. Jenni Hermoso teve em seus pés a chance de ouro de ampliar a vantagem da Espanha e diminuir o sufoco diante das inglesas, mas Mary Earps, gigante, impediu o gol.

Porém, nem a poderosa goleira inglesa, nem a pressão da Inglaterra nos minutos finais conseguiram impedir a Espanha de se tornar campeã da Copa do Mundo Feminina da FIFA pela primeira vez.

Com o título, a Espanha se tornou a segunda seleção da história a vencer a Copa do Mundo da FIFA nas versões masculina e feminina (2010 e 2023, respectivamente). A primeira conquista foi feita na Alemanha, que é tetracampeã no masculino (1954, 1974, 1990 e 2014) e bicampeã no feminino (2003 e 2007).

Melhor jogadora da partida

Olga Carmona (Espanha)

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