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Copa do Mundo Feminina

Brasil encara a Jamaica; jogo vale vaga para as oitavas de final da Copa do Mundo

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Depois de enfrentar o Panamá e a França, a Seleção Brasileira terá um novo desafio pela frente: a Jamaica. As equipes do Grupo F tem duelo marcado para esta quarta-feira (2), às 7h (de Brasília), no estádio Retangular de Melbourne, na Austrália. A partida contará com a transmissão da TV Globo, Sportv, CazéTv e FIFA+.

O Brasil ocupa terceira posição, com três pontos, enquanto a Jamaica está na vice-liderança do grupo, com quatro pontos. A partida é decisiva para a Canarinho, que precisa da vitória para garantir a classificação. No entanto, uma derrota ou empate podem encerrar precocemente a campanha brasileira em solo australiano.

Retrospecto Brasil x Jamaica

Brasil e Jamaica já se enfrentaram duas vezes. Em 2007, na fase de grupos dos Jogos Pan-Americanos, a Seleção venceu por 5 a 0. Já em 2019, na estreia da fase de grupos da Copa do Mundo da França, o Brasil triunfou por 3 a 0, com hat-trick de Cristiane.

Tamires. Brasil x Jamaica – Copa do Mundo Feminina 2019Estreia da Seleção Brasileira na Copa do Mundo de 2019
Créditos: Assessoria / CBF

A Canarinho

Com uma vitória sobre o Panamá e uma derrota contra a França nesta edição, a Seleção Brasileira está determinada a conquistar a classificação para as oitavas de final. Para o próximo desafio contra a Jamaica, a equipe busca a vitória para garantir a vaga na próxima fase. Outra possibilidade de classificação seria se o Panamá, último colocado no grupo com duas derrotas, conseguisse vencer a líder França.

Classificando para as oitavas de final, a Seleção Brasileira vai enfrentar integrantes do grupo H. Se ficar em primeiro lugar na tabela de classificação, a Canarinho encara o segundo colocado do grupo H; caso fique em segundo em seu grupo, o Brasil jogará contra o primeiro colocado do outro grupo. No grupo H, estão Alemanha, Colômbia, Coreia do Sul e Marrocos.

Em Adelaide, Seleção Feminina Principal estreia na Copa do Mundo Feminina: Brasil x Panamá. RafaelleEm Adelaide, Seleção Feminina Principal estreia na Copa do Mundo Feminina: Brasil x Panamá. Rafaelle
Créditos: Thais Magalhães/CBF

As jamaicanas

A Jamaica chega embalada pela vitória no último duelo contra o Panamá. Neste Mundial, as jamaicanas empataram com a França, por 0 a 0, e venceram o Panamá, por 1 a 0. Para o duelo, a jamaica poderá contar com Khadija Shaw, que foi expulsa e não enfrentou o Panamá, mas volta a campo contra a seleção brasileira. A equipe centro-americana busca apenas o empate no jogo de quarta-feira (2).

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Copa do Mundo Feminina

Espanha vence Inglaterra e é campeã da Copa do Mundo Feminina pela 1ª vez

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Para entrar nos livros de história! Em 2023, a Espanha se tornou campeã da Copa do Mundo Feminina da FIFA™ pela primeira vez. A seleção conhecida como La Roja venceu a Inglaterra neste domingo (20 de agosto) por 1 a 0 e teve a honra de levantar o troféu da competição em Sydney, na Austrália.

O título comprova a hegemonia recente da Espanha em diferentes categorias do futebol feminino: a seleção é a atual campeã da Copa do Mundo no sub-17 e no sub-20, além do fato de que o Barcelona – base desta equipe espanhola – conquistou a Liga dos Campeões Feminina da UEFA nas temporadas 2020/2021 e 2022/2023.

Aliás, a Espanha é a terceira nação europeia da história a conquistar a Copa Feminina; as outras duas foram Noruega ( 1995 ) e Alemanha ( 2003 e 2007 ). O resultado quebra um jejum de 16 anos, tempo que as asas da Europa passaram longe do troféu.

Do outro lado, o gosto agridoce de orgulho e tristeza marcará como jogadoras da Inglaterra e a técnica holandesa Sarina Wiegman, que é vice-campeã da Copa do Mundo Feminina pela segunda vez consecutiva . Há quatro anos, em 2019, o treinadora já havia perdido a final no comando da Holanda , diante dos Estados Unidos.

E foi com um jogaço!

Os dois tempos trabalham bem a bola, cada um à sua maneira. A Espanha, por exemplo, segue bem a escola de futebol do país e troca passes com qualidade, em estilo tão vertical (ou mais) quanto o da seleção masculina que foi campeã do mundo em 2010.

A Inglaterra costuma ser eficiente ao seguir em blocos, mas seu jogo depende muito dos erros do adversário. O problema é que isso pouco ocorreu nesta final, e as inglesas ainda esbarraram na boa atuação da goleira Cata Coll.

Quando conseguiu finalizar de maneira quase indefensável para a arqueira espanhola, a Inglaterra teve azar e carimbou o travessão. Para piorar, a marcação da Espanha pressionou no campo de ataque e forçou as Leoas a tentarem ligações diretas – não é o forte de um tempo que costuma fazer a bola passar pelos meio-campistas.

Também havia um grande goleira com a camisa da Inglaterra, mas Mary Earps, que já havia defendido um chute perigoso de Redondo, não conseguiu impedir o gol da Espanha aos 29 minutos. Com a intensidade habitual da La Roja , Mariona Caldentey avançou e tocou para Olga Carmona, que chutou cruzado e rasteiro para marcar, num contragolpe fulminante – justamente uma das principais armas da Inglaterra.

A manifestação de Carmona deixou torcedores do mundo todo intrigados: ela ergueu a camisa da Espanha e mostrou que sua blusa de baixo tinha a palavra “Merchi”, uma homenagem à mãe falecida de uma amiga da jogadora.

E quase houve outra celebração espanhola ainda no primeiro tempo, quando Salma Paralluelo (que estava acostumada a entrar na reta final dos jogos e fazer gols decisivos, mas desta vez foi titular) finalizou com categoria. Mary Earps saltou bem e contorno com uma ajuda providencial de trave à sua esquerda.

Uma sobre esta edição da Copa do Mundo Feminina é o número record de pênaltis assinalados pela arbitragem: foram 27, superando os 26 apitados em 2019. A final seguiu a tendência do restante do torneio e entrou para a estatística.

Afinal, o árbitro foi ao monitor do VAR e constatou toque de mão de Keira Walsh dentro da área. Jenni Hermoso teve em seus pés a chance de ouro de ampliar a vantagem da Espanha e diminuir o sufoco diante das inglesas, mas Mary Earps, gigante, impediu o gol.

Porém, nem a poderosa goleira inglesa, nem a pressão da Inglaterra nos minutos finais conseguiram impedir a Espanha de se tornar campeã da Copa do Mundo Feminina da FIFA pela primeira vez.

Com o título, a Espanha se tornou a segunda seleção da história a vencer a Copa do Mundo da FIFA nas versões masculina e feminina (2010 e 2023, respectivamente). A primeira conquista foi feita na Alemanha, que é tetracampeã no masculino (1954, 1974, 1990 e 2014) e bicampeã no feminino (2003 e 2007).

Melhor jogadora da partida

Olga Carmona (Espanha)

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