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Copa do Mundo Feminina

França goleia Marrocos e pega Austrália nas quartas de final

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O destino colocou França e Marrocos frente a frente em um Mundial de novo, e o vencedor na Copa do Mundo Feminina da FIFA 2023™ foi o mesmo que venceu o confronto no Qatar 2022: a seleção feminina feminina derrotou a marroquina com tranquilidade por 4 a 0 nesta terça-feira, pelas oitavas de final, em Adelaide.

A camisa 9 Le Sommer fez dois gols e brilhou ao lado das companheiras Diani e Dali.

O Marrocos (do técnico francês Reynald Pedros) vai para casa, mas a França irá para Brisbane para enfrentar a Austrália nas quartas. A equipe anfitriã da Copa do Mundo tem levado a grandes estádios do país e vencido a Dinamarca no dia anterior, em Sydney, diante de 75 mil pessoas. O jogo está marcado para 12 de agosto.

Não dá para dizer que faltam recursos à França em campo. O time treinado por Hervé Renard joga muito pelos lados, mas não por deficiência de repertório e, sim, para aproveitar o pensamento rápido de seu ataque.

Le Sommer, Diani e Dali pareciam se comunicar por telepatia. Começou cedo o baile.

O gol era questão de tempo. Uma boa trama pela esquerda colocou a bola no pé de Karchaoui, que desejou para a área e viu Diani cabecear para a rede e abrir o placar.

Era evidente a eliminação nos rostos da torcida e da equipe marroquina, cujos sonhos esperavam a vacilar cedo demais. Cinco minutos depois, Diani foi brilhante longe do gol com um lindo passe para Dali, que avançou, invadiu a área e finalizou com categoria.

Se já estava difícil com dois gols de corrida, a esperança do Marrocos desmoronou de vez aos 23. Diani se mostrou inteligente novamente e pressionou a saída de bola da equipe árabe, que acabou entregando a posse para Le Sommer. Isso não se faz! O camisa 9 pegou a sobra e chutou para marcar o terceiro – mas não o último – gol.

Se alguém dissesse antes que o placar seria fechado por um cabeceio, os olhos de qualquer um poderiam se voltar para a zagueira Wendie Renard, que fez gol contra o Brasil com seu 1,87m de altura. Mas quem cabeceou com categoria e sem muita marcação foi Le Sommer, de 1,61m, para carimbar o passaporte francês para as quartas.

Número

Em número de gols marcados, a França já tem seu melhor ataque na história da Copa do Mundo Feminina da FIFA: em 2011, 2015 e 2019, a equipe francesa fez 10 em cada edição. Em 2023, contando os quatro contra o Marrocos, já são 12 gols.

Melhor jogadora da partida

Kadidiatou Diani (França)

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Copa do Mundo Feminina

Espanha vence Inglaterra e é campeã da Copa do Mundo Feminina pela 1ª vez

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Para entrar nos livros de história! Em 2023, a Espanha se tornou campeã da Copa do Mundo Feminina da FIFA™ pela primeira vez. A seleção conhecida como La Roja venceu a Inglaterra neste domingo (20 de agosto) por 1 a 0 e teve a honra de levantar o troféu da competição em Sydney, na Austrália.

O título comprova a hegemonia recente da Espanha em diferentes categorias do futebol feminino: a seleção é a atual campeã da Copa do Mundo no sub-17 e no sub-20, além do fato de que o Barcelona – base desta equipe espanhola – conquistou a Liga dos Campeões Feminina da UEFA nas temporadas 2020/2021 e 2022/2023.

Aliás, a Espanha é a terceira nação europeia da história a conquistar a Copa Feminina; as outras duas foram Noruega ( 1995 ) e Alemanha ( 2003 e 2007 ). O resultado quebra um jejum de 16 anos, tempo que as asas da Europa passaram longe do troféu.

Do outro lado, o gosto agridoce de orgulho e tristeza marcará como jogadoras da Inglaterra e a técnica holandesa Sarina Wiegman, que é vice-campeã da Copa do Mundo Feminina pela segunda vez consecutiva . Há quatro anos, em 2019, o treinadora já havia perdido a final no comando da Holanda , diante dos Estados Unidos.

E foi com um jogaço!

Os dois tempos trabalham bem a bola, cada um à sua maneira. A Espanha, por exemplo, segue bem a escola de futebol do país e troca passes com qualidade, em estilo tão vertical (ou mais) quanto o da seleção masculina que foi campeã do mundo em 2010.

A Inglaterra costuma ser eficiente ao seguir em blocos, mas seu jogo depende muito dos erros do adversário. O problema é que isso pouco ocorreu nesta final, e as inglesas ainda esbarraram na boa atuação da goleira Cata Coll.

Quando conseguiu finalizar de maneira quase indefensável para a arqueira espanhola, a Inglaterra teve azar e carimbou o travessão. Para piorar, a marcação da Espanha pressionou no campo de ataque e forçou as Leoas a tentarem ligações diretas – não é o forte de um tempo que costuma fazer a bola passar pelos meio-campistas.

Também havia um grande goleira com a camisa da Inglaterra, mas Mary Earps, que já havia defendido um chute perigoso de Redondo, não conseguiu impedir o gol da Espanha aos 29 minutos. Com a intensidade habitual da La Roja , Mariona Caldentey avançou e tocou para Olga Carmona, que chutou cruzado e rasteiro para marcar, num contragolpe fulminante – justamente uma das principais armas da Inglaterra.

A manifestação de Carmona deixou torcedores do mundo todo intrigados: ela ergueu a camisa da Espanha e mostrou que sua blusa de baixo tinha a palavra “Merchi”, uma homenagem à mãe falecida de uma amiga da jogadora.

E quase houve outra celebração espanhola ainda no primeiro tempo, quando Salma Paralluelo (que estava acostumada a entrar na reta final dos jogos e fazer gols decisivos, mas desta vez foi titular) finalizou com categoria. Mary Earps saltou bem e contorno com uma ajuda providencial de trave à sua esquerda.

Uma sobre esta edição da Copa do Mundo Feminina é o número record de pênaltis assinalados pela arbitragem: foram 27, superando os 26 apitados em 2019. A final seguiu a tendência do restante do torneio e entrou para a estatística.

Afinal, o árbitro foi ao monitor do VAR e constatou toque de mão de Keira Walsh dentro da área. Jenni Hermoso teve em seus pés a chance de ouro de ampliar a vantagem da Espanha e diminuir o sufoco diante das inglesas, mas Mary Earps, gigante, impediu o gol.

Porém, nem a poderosa goleira inglesa, nem a pressão da Inglaterra nos minutos finais conseguiram impedir a Espanha de se tornar campeã da Copa do Mundo Feminina da FIFA pela primeira vez.

Com o título, a Espanha se tornou a segunda seleção da história a vencer a Copa do Mundo da FIFA nas versões masculina e feminina (2010 e 2023, respectivamente). A primeira conquista foi feita na Alemanha, que é tetracampeã no masculino (1954, 1974, 1990 e 2014) e bicampeã no feminino (2003 e 2007).

Melhor jogadora da partida

Olga Carmona (Espanha)

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