eliminatórias da copa - américa do sul
Brasil empata com Venezuela e perde chance de vice-liderança
Em jogo disputado nesta quinta-feira, em Maturín, a Seleção Brasileira empatou com a Venezuela por 1 a 1, desperdiçando a oportunidade de assumir a vice-liderança das Eliminatórias Sul-Americanas. Apesar de sair na frente com um golaço de falta de Raphinha, o Brasil sofreu o empate logo no início do segundo tempo e, mesmo com um pênalti a favor, desperdiçado por Vinicius Júnior, não conseguiu superar a defesa venezuelana.
Com o resultado, a equipe comandada por Dorival Júnior permanece na terceira colocação, com 17 pontos, e pode ser ultrapassada pelo Uruguai, que enfrenta a Colômbia nesta sexta-feira. A Venezuela, por sua vez, alcançou os 12 pontos e subiu para a sétima posição.
O próximo desafio do Brasil será contra o próprio Uruguai, na terça-feira, às 21h45 (de Brasília), na Arena Fonte Nova, em Salvador. Já a Venezuela visita o Chile no mesmo dia, às 21h, no Estádio Nacional de Santiago.
Pressão inicial e gol brasileiro
O Brasil iniciou a partida pressionando a Venezuela e criou boas oportunidades nos primeiros minutos. Vini Jr. roubou a bola, driblou o goleiro, mas não conseguiu finalizar. Raphinha, no rebote, chutou por cima. Gerson também teve sua chance, com um potente chute de canhota, mas a bola saiu pela linha de fundo. A Venezuela respondeu com Murillo, que obrigou Ederson a fazer uma boa defesa. A Seleção seguiu criando, com Vini Jr. acertando a trave após boa jogada coletiva. O gol brasileiro finalmente saiu aos 42 minutos do primeiro tempo: uma cobrança de falta impecável de Raphinha, que acertou o canto do gol venezuelano após tocar na trave.
Empate relâmpago e pênalti perdido
A segunda etapa começou com um balde de água fria para o Brasil. Com menos de um minuto, Segovia, que havia acabado de entrar, empatou o jogo com um chute de fora da área. A Seleção sentiu o golpe, mas teve a chance de retomar a vantagem com um pênalti marcado após intervenção do VAR, confirmando a falta do goleiro Romo em Vini Jr. No entanto, o atacante brasileiro desperdiçou a cobrança.
Mesmo com as entradas de Luiz Henrique e Lucas Paquetá, o Brasil não conseguiu furar o bloqueio venezuelano, que ainda teve um jogador expulso nos minutos finais. A partida terminou em 1 a 1, com um gosto amargo de frustração para a Seleção Brasileira.
FICHA TÉCNICA
VENEZUELA 1 X 1 BRASIL
Local: Estádio Monumental de Maturín, em Maturín (VEN)
Data: 14/11/2024
Horário: às 18h (de Brasília)
Árbitro: Andrés Rojas (COL)
Cartões amarelos: Vanderson e Gabriel Martinelli (Brasil); Murillo, Romo, Cásseres e Segovia (Venezuela)
Cartões vermelhos: González (Venezuela)
GOLS: Raphinha, aos 42′ do 1ºT (Brasil); Segovia, aos 1′ do 2ºT (Venezuela)
VENEZUELA: Rafael Romo; Aramburu, Wilker Ángel, Ramírez e Miguel Navarro; José Martínez (Tomás Rincón), Herrera (Cásseres) e Eduard Bello (González); Savarino, Murillo (Segovia) e Rondón (Cádiz). Técnico: Fernando Batista
BRASIL: Ederson; Vanderson, Marquinhos, Gabriel Magalhães e Abner (Estêvão); Bruno Guimarães (Gabriel Martinelli), Gerson e Raphinha; Vinicius Júnior, Savinho (Luiz Henrique) e Igor Jesus (Lucas Paquetá). Técnico:Dorival Júnior
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Brasil sofre primeira derrota sob Ancelotti em El Alto e Bolívia garante repescagem na altitude
A Seleção Brasileira encerrou sua jornada nas Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa do Mundo com um revés inédito sob o comando do técnico Carlo Ancelotti. Nesta terça-feira, o Brasil foi superado pela Bolívia por 1 a 0 no Estádio Municipal de El Alto, situado a mais de 4 mil metros de altitude, marcando a primeira derrota do treinador italiano e o fim da invencibilidade de sua equipe sem sofrer gols.
O único tento da partida foi anotado por Miguelito, em cobrança de pênalti, após Bruno Guimarães cometer falta sobre Fernández dentro da área. Antes deste confronto, o retrospecto de Ancelotti era de um empate fora de casa contra o Equador, em sua estreia, e vitórias sobre Paraguai e Chile em território brasileiro, mantendo a meta invicta até então.
A partida foi fortemente influenciada pelos efeitos da altitude. Apesar de ter escalado jogadores com menor desgaste, a equipe brasileira mostrou-se pouco incisiva e priorizou a economia de energia, visivelmente afetada pelo ar rarefeito. A preocupação em se poupar superou a busca pelo gol, resultando em um desempenho aquém do esperado.
Por outro lado, a Bolívia soube capitalizar o “fator casa”. Apoiada pela torcida e adaptada às condições extremas, a seleção boliviana se mostrou mais agressiva, levando perigo à meta defendida por Alisson. O esforço foi recompensado nos acréscimos do primeiro tempo, quando o pênalti foi assinalado e Miguelito converteu, abrindo o placar.
No segundo tempo, mesmo com as substituições promovidas por Ancelotti – que incluiu nomes como Estêvão, Raphinha e João Pedro na tentativa de acelerar o ritmo –, o Brasil continuou com dificuldades em criar jogadas e furar o bloqueio boliviano. A Bolívia, por sua vez, concentrou-se em administrar a vantagem mínima, garantindo um resultado de extrema importância para suas aspirações.
Com a vitória, a Bolívia assegurou a sétima colocação nas Eliminatórias, desbancando a Venezuela (que perdeu para a Colômbia) e conquistando uma vaga na repescagem mundial para a Copa do Mundo de 2026. A equipe sonha em retornar ao Mundial após 32 anos.
Para o Brasil, embora a derrota tenha significado a queda para a quinta posição na tabela final das Eliminatórias, a vaga para a Copa do Mundo de 2026 já estava garantida antecipadamente, desde a vitória por 1 a 0 sobre o Paraguai, em São Paulo. O revés em El Alto, no entanto, serve como um alerta sobre os desafios impostos pelas condições geográficas do continente.
Ficha Técnica
Bolívia 1 x 0 Brasil
Eliminatórias da Copa do Mundo – 18ª rodada
Local: estádio municipal de El Alto (BOL)
Data: 09/09/2025 (terça-feira)
Horário: 20h30 (de Brasília)
Árbitro: Cristian Garay (CHI)
Assistentes: Miguel Rocha (CHI) e Juan Serrano (CHI)
VAR: Rodrigo Carvajal (CHI)
Amarelos: Bruno Guimarães e Fabrício Bruno
Gols: Miguelito (48’/1ºT)
Bolívia: Lampe; Diego Medina (Yomar Rocha), Haquín, Morales e Roberto Fernández; Villamíl, Robson Matheus e Ervin Vaca (Hector Cuellar); Miguelito, Enzo Monteiro (Algarañaz) e Moisés Paniagua. Técnico: Óscar Villegas
Brasil: Alisson; Vitinho (Marquinhos), Fabrício Bruno, Alexsandro e Caio Henrique; Andrey Santos (Jean Lucas), Bruno Guimarães e Paquetá; Luiz Henrique (Estêvão), Samuel Lino (Raphinha) e Richarlison (João Pedro). Técnico: Carlo Ancelotti.
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