Pesquisar
Close this search box.

Copa do Mundo Feminina

Seleção Brasileira goleou Chile por 4 a 0 e recebeu o carinho do público no Mané Garrincha

Publicados

em

O início de jogo foi avassalador. A Seleção marcava a saída de bola do Chile e atuava com velocidade. Logo aos 4 minutos, Nycole cruzou da direita e Gabi Nunes se antecipou à zaga para finalizar de cabeça. A goleira Canales se esticou toda, mas não evitou o gol.

Nycole levava vantagem sobre as adversárias com sua técnica e preparo físico e se entrosava bem com Geyse e Gabi Nunes no ataque. Enquanto isso, a defesa do Chile batia cabeça.

Amistoso pré Mundial da Seleção Feminina Principal na Arena BRB Mané Garrincha: Brasil x ChileGabi Nunes abriu o placar para o Brasil
Créditos: Thaís Magalhães/CBF

MAIS UM DE CABEÇA

Aos 28 minutos, Antonia foi quem cruzou, de novo da direita, e Duda Sampaio, no meio da área, cabeceou com estilo para ampliar. Sem defesa para Canales. O placar de 2 a 0 sintetizava a superioridade da Seleção Brasileira.

O Chile tentava alguma coisa em contra-ataques, mas esbarrava na boa performance do meio e da defesa brasileira. Quando os rivais conseguiam concluir as jogadas, a goleira Letícia aparecia bem e tranquilizava a equipe.

Amistoso pré Mundial da Seleção Feminina Principal na Arena BRB Mané Garrincha: Brasil x ChileCom chute no ângulo, Luana marcou um golaço para o Brasi

UM GOLAÇO

Mal o Chile tentava se refazer do segundo gol, a bola sobrou na meia-lua para Luana, após mais um ataque do Brasil, e a jogadora do Corinthians fez um belo gol. Ela teve tempo de dominar e ajeitar a bola para dar um chute certeiro.

Com 3 a 0, desenhava-se a goleada e a Seleção não puxava o freio de mão. Do lado de fora, a técnica Pia Sundhage incentivava suas jogadoras. Ela, no entanto, sabia do desgaste físico de algumas e por isso fez várias substituições no segundo tempo.

Amistoso pré Mundial da Seleção Feminina Principal na Arena BRB Mané Garrincha: Brasil x ChileGol de Geyse fechou a goleada de 4 a 0 para o Brasil

QUARTO GOL E MARTA EM CAMPO

A Seleção usaria a cabeça de novo, aos 4 da etapa final, para fazer 4 a 0. Dessa vez, a bola veio do lado esquerdo, numa assistência de Tamires para Geyse, que cabeceou com perfeição.

Na sequência, Pia promoveu várias substituições e fez as 16 mil pessoas presentes ao Mané Garrincha se levantarem para ver a rainha Marta entrar em campo. Seis vezes eleita a melhor jogadora do mundo, Marta substituiu Rafaelle aos 28 minutos. Criou algumas boas situações e mostrou o quanto pode ser útil na campanha da Copa.

Amistoso pré Mundial da Seleção Feminina Principal na Arena BRB Mané Garrincha: Brasil x ChileMarta entrou no segundo tempo da goleada do Brasil sobre o Chile
Créditos: Thaís Magalhães/CBF

AÇÃO DE VISIBILIDADE

Antes de o jogo começar, o Guaraná Antarctica promoveu uma ação para dar visibilidade às jogadoras da Seleção. Foi durante o aquecimento no Mané Garrincha. As meninas entraram em campo com camisas personalizadas, sem numeração, que traziam em letras garrafais o nome de cada uma delas. A ação foi nominada de “Olha pra Elas”.

BRASIL: Letícia; Antônia, Kathellen (Lauren), Rafaelle (Marta) e Tamires; Luana, Duda Sampaio, Nycole (Kerolin) e Ana Vitória (Mônica); Geyse (Andressa Alves) e Gabi Nunes. Técnica – Pia Sundhage.

COMENTE ABAIXO:
Propaganda

Copa do Mundo Feminina

Espanha vence Inglaterra e é campeã da Copa do Mundo Feminina pela 1ª vez

Publicados

em

Para entrar nos livros de história! Em 2023, a Espanha se tornou campeã da Copa do Mundo Feminina da FIFA™ pela primeira vez. A seleção conhecida como La Roja venceu a Inglaterra neste domingo (20 de agosto) por 1 a 0 e teve a honra de levantar o troféu da competição em Sydney, na Austrália.

O título comprova a hegemonia recente da Espanha em diferentes categorias do futebol feminino: a seleção é a atual campeã da Copa do Mundo no sub-17 e no sub-20, além do fato de que o Barcelona – base desta equipe espanhola – conquistou a Liga dos Campeões Feminina da UEFA nas temporadas 2020/2021 e 2022/2023.

Aliás, a Espanha é a terceira nação europeia da história a conquistar a Copa Feminina; as outras duas foram Noruega ( 1995 ) e Alemanha ( 2003 e 2007 ). O resultado quebra um jejum de 16 anos, tempo que as asas da Europa passaram longe do troféu.

Do outro lado, o gosto agridoce de orgulho e tristeza marcará como jogadoras da Inglaterra e a técnica holandesa Sarina Wiegman, que é vice-campeã da Copa do Mundo Feminina pela segunda vez consecutiva . Há quatro anos, em 2019, o treinadora já havia perdido a final no comando da Holanda , diante dos Estados Unidos.

E foi com um jogaço!

Os dois tempos trabalham bem a bola, cada um à sua maneira. A Espanha, por exemplo, segue bem a escola de futebol do país e troca passes com qualidade, em estilo tão vertical (ou mais) quanto o da seleção masculina que foi campeã do mundo em 2010.

A Inglaterra costuma ser eficiente ao seguir em blocos, mas seu jogo depende muito dos erros do adversário. O problema é que isso pouco ocorreu nesta final, e as inglesas ainda esbarraram na boa atuação da goleira Cata Coll.

Quando conseguiu finalizar de maneira quase indefensável para a arqueira espanhola, a Inglaterra teve azar e carimbou o travessão. Para piorar, a marcação da Espanha pressionou no campo de ataque e forçou as Leoas a tentarem ligações diretas – não é o forte de um tempo que costuma fazer a bola passar pelos meio-campistas.

Também havia um grande goleira com a camisa da Inglaterra, mas Mary Earps, que já havia defendido um chute perigoso de Redondo, não conseguiu impedir o gol da Espanha aos 29 minutos. Com a intensidade habitual da La Roja , Mariona Caldentey avançou e tocou para Olga Carmona, que chutou cruzado e rasteiro para marcar, num contragolpe fulminante – justamente uma das principais armas da Inglaterra.

A manifestação de Carmona deixou torcedores do mundo todo intrigados: ela ergueu a camisa da Espanha e mostrou que sua blusa de baixo tinha a palavra “Merchi”, uma homenagem à mãe falecida de uma amiga da jogadora.

E quase houve outra celebração espanhola ainda no primeiro tempo, quando Salma Paralluelo (que estava acostumada a entrar na reta final dos jogos e fazer gols decisivos, mas desta vez foi titular) finalizou com categoria. Mary Earps saltou bem e contorno com uma ajuda providencial de trave à sua esquerda.

Uma sobre esta edição da Copa do Mundo Feminina é o número record de pênaltis assinalados pela arbitragem: foram 27, superando os 26 apitados em 2019. A final seguiu a tendência do restante do torneio e entrou para a estatística.

Afinal, o árbitro foi ao monitor do VAR e constatou toque de mão de Keira Walsh dentro da área. Jenni Hermoso teve em seus pés a chance de ouro de ampliar a vantagem da Espanha e diminuir o sufoco diante das inglesas, mas Mary Earps, gigante, impediu o gol.

Porém, nem a poderosa goleira inglesa, nem a pressão da Inglaterra nos minutos finais conseguiram impedir a Espanha de se tornar campeã da Copa do Mundo Feminina da FIFA pela primeira vez.

Com o título, a Espanha se tornou a segunda seleção da história a vencer a Copa do Mundo da FIFA nas versões masculina e feminina (2010 e 2023, respectivamente). A primeira conquista foi feita na Alemanha, que é tetracampeã no masculino (1954, 1974, 1990 e 2014) e bicampeã no feminino (2003 e 2007).

Melhor jogadora da partida

Olga Carmona (Espanha)

COMENTE ABAIXO:
Continue lendo

FLAMENGO

CORINTHIANS

SÃO PAULO

PALMEIRAS

MAIS LIDAS DA SEMANA